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IFSP participa pela primeira vez do Baja SAE BRASIL

Competição reúne estudantes de engenharia de todo o país

  • Publicado: Terça, 26 de Abril de 2022, 11h08
  • Última atualização em Terça, 26 de Abril de 2022, 13h58

Equipe Tatu Baja IFSPEquipe Tatu Baja IFSPJá pensou em participar de uma competição na qual você pode desenvolver um veículo off-road desde a concepção até a “mão na massa”? Pois é. O desejo de muitos estudantes de engenharia se tornou realidade para uma equipe de dez graduandos do curso de Engenharia Mecânica do Câmpus Sertãozinho, que levou o IFSP pela primeira vez ao . Acompetição reúne futuros engenheiros de universidades de todo o país, e este ano aconteceu em São José dos Campos, de 20 a 24 de abril.

Nesses cinco dias, as 68 equipes participantes tiveram que enfrentar várias provas até chegar ao último dia de competição, quando aconteceu a etapa principal: um enduro com quatro horas de duração. Para chegar à última fase, o protótipo desenvolvido pela Tatu Baja IFSP — que ganhou o nome de Samuka 01 em homenagem ao ex-integrante da equipe, Samuel de Oliveira Silva, que faleceu de covid em 2021 — teve que passar por testes de freio, suspensão, motor e por um mata-mata, no qual derrotou a Unicamp e garantiu vaga na fase final.

As falas do piloto da equipe do IFSP, Bruno Fudo, expressam um pouco do que significou a participação. Segundo ele, foram os cinco dias mais intensos de sua vida, depois de cinco anos sonhando com esse momento. "Rolou lágrima, estresse, grito de alívio, risada e palavras de incentivo de todos que conheciam nosso projeto. Não tenho palavras para agradecer o esforço de todos, essa equipe é sensacional. Não faltou um pingo de raça até o final."

O grupo chegou à competição sem expectativa de vencer, e ter ido até a etapa final foi "a glória", nas palavras do coordenador da equipe, professor Paulo Frighetto . Foram oito voltas em uma pista difícil e cheia de buracos, quase três horas de prova, até que o carro quebrasse. Para a integrante da equipe Caroline Cardoso de Faria, algumas pessoas de fora podem questionar se há frustração por não estarem entre os premiados. "A resposta é absolutamente não. Estávamos entre gigantes, equipes totalmente capacitadas e qualificadas com muitos anos de experiência. O sentimento que prevalece é de gratidão e dever cumprido", diz.

Além das provas práticas que duraram cinco dias, o processo todo envolveu várias aprovações anteriores, com o projeto ainda no papel. Paulo faz questãode reforçar que a participação do capitão daequipe, Mateus Monteiro, foi fundamental para o sucesso de todo o processo de construção do carro. No caso do IFSP, levaram sete anos até que o veículo se tornasse apto a participar de uma competição como essa. O professor conta que o carro foi sendo construído com peças alternativas, fruto de doações, e devido a essas limitações ele não era competitivo. A competitividade só veio com a aprovação do projeto em um edital da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRP), o que permitiu a compra de novas peças que garantiram um veículo nível Baja SAE BRASIL.

Mercado de Trabalho

O Baja nasceu nos Estados Unidos, e hoje ocorre em diversos países do mundo com objetivo de oferecer aos participantes a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, e assim contribuir com a preparação dos estudantes para o mercado de trabalho.

O mercado de trabalho, aliás, já absorveu todos os integrantes da equipe do IFSP, muito por "culpa" do Baja. Paulo acredita que o interesse vem principalmente por conta do conhecimento teórico e prático que os estudantes adquirem ao se envolverem com o Baja. "Eles aprendem a projetar, a soldar, a usinar, a conformar os tubos, a mexer com motor, com freio, então o mercado de trabalho fica louco atrás deles", conta.

Além da coordenação de Paulo, a equipe conta com o apoio do professor Daniel Bazoni. Integram o grupo, além de Mateus, Bruno e Caroline, os estudantes Guilherme Minoru Tomisaki, Lucas Fiorillo Roman, Marcos Roberto Bacarolo Filho, Maria Cecília Nascimento Machado, Renan Faria Leme, Renato Maraia Rezende, Vanessa dos Santos Kalaki e Vitor Luca Araújo Viana. Durante a competição, a equipe contou também com o suporte dos ex-alunos do curso Tales Gouveia e Henrique Freitas, que participaram do início do processo de construção do carro enquanto eram alunos do IFSP.

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