Câmpus Guarulhos desenvolve kits robóticos didáticos
Tecnologia foi desenvolvida por alunos orientados por docentes e aplicada em escola estadual parceira
Estudantes e professores do Câmpus Guarulhos, por meio do Projeto Omnikit, desenvolveram kits robóticos para ajudar no processo ensino-aprendizagem de escolas públicas. .
Coordenado pelo professor Wilson Carlos da Silva Junior, o projeto reúne professores do Grupo Summus, grupo de pesquisa em Educação e Tecnologia do Câmpus Guarulhos, os quais desenvolveram projetos aprovados pelo edital de Oficinas 4.0. O kit robótico foi um deles.
O objetivo principal desse trabalho foi a criação de kits robóticos para a melhora do processo ensino-aprendizagem em escolas públicas. A tecnologia foi desenvolvida com base nos desafios apresentados pela escola parceira, a Escola Estadual Conde JoséVicente de Azevedo, também em Guarulhos.
Quatro alunos do curso Técnico em Mecatrônica (Crislane Camile dos Santos, Larissa Fátima Ortiz do Nascimento, Gustavo Almeida Amorim da Silva e Pamella Alves Mendonça), um aluno do Técnico em Informática (Luciano Nunes da Costa Junior) e dois alunos da Engenharia de Controle e Automação (Eduardo Lima Silva e Wesley Consonari Nogueira) participam dos trabalhos junto a cinco docentes.
O coordenador Wilson explica que a parceria com a escola estadual teve como objetivo investigar o desenvolvimento do pensamento científico dos estudantes, a partir de atividades pedagógicas que utilizam dispositivos robóticos.
Os docentes Hamilton Piva Dominguez e Rogério Daniel Dantas ministraram cursos de extensão para professores da escola estadual para o desenvolvimento de um kit robótico para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Na medida em que as ações com a escola se desenrolaram, constatou-se, como resultado espontâneo das atividades realizadas e consequentes questionamentos (por parte de professores e alunos), uma demanda crescente pelo ensino de tecnologias de IoT.
Para que essa demanda fosse atendida, fez-se necessário o aprimoramento de uma plataforma já existente, a Shield Edu-IFSP (criada pelo grupo GERSE-IFSP GRU, do qual integram, também, os docentes do Grupo SUMMUS), que fosse de baixo custo e de fácil utilização, tanto para estudantes quanto para professores.
Wilson relata que o desenvolvimento do kit exigiu dos alunos o estudo amplo e aprofundado de IoT, de prototipagem eletrônica e de impressão 3D. O projeto adotou a metodologia de design thinking para a prototipagem do kit robótico, procurando atender às necessidades e aos anseios da escola parceira, dentro de seus limites. Ao final de dez meses, obteve-se um protótipo da plataforma (robô e interface mobile de controle e aquisição de dados), totalmente projetado e construído pelo grupo de alunos.
Wesley, aluno do 7º semestre do curso Engenharia de Controle e Automação conta que a participação no projeto foi fundamental para sua formação. “A partir de uma demanda real, eu consegui, junto com o grupo, propor uma solução”. Ele destacou ainda a possibilidade de compartilhar, com os alunos do ensino técnico, o conhecimento adquirido no curso superior e, assim, colaborar para a formação dos colegas de grupo.
Pamela, aluna do 4º ano do Técnico em Mecatrônica integrado ao ensino médio revela seu crescimento durante os trabalhos, mesmo durante o difícil período de pandemia. “Conseguimos atingir nossos objetivos mesmo diante desse cenário de tantas dificuldades. Certamente eu participaria novamente desse projeto”, diz.
Além de contribuir na formação dos participantes, Wilson aponta que o projeto colabora para tornar o IFSP um potencial provedor de kits de robótica com foco em IoT, mediante tecnologia desenvolvida na própria Instituição, para outras instituições de ensino; a elaboração de cursos a fim de disseminar conhecimentos de IoT (e suas relações com Economia 4.0) entre alunos e professores da Educação Básica; popularizar o ensino com base na cultura maker e STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts, and Mathematics) por meio da utilização do kit robótico em aplicações IoT; incentivar competições e desafios na área tecnológica, utilizando o kit robótico produzido; e permitir aos alunos envolvidos a aplicação das tecnologias IoT, no cotidiano, visando à melhoria da qualidade de vida.
Como enviar um vídeo para o programa “O que é que meu câmpus tem?”?
Os alunos interessados em contribuir com o programa podem enviar seus próprios vídeos com duração de, no máximo, um minuto e meio, que devem ser gravados com uma filmadora ou a câmera do celular. Quando se usa o celular, a gravação deve ser feita com o aparelho na vertical, usando a câmera traseira ou frontal (modo selfie).
As pessoas que irão apresentar o projeto devem estar bem próximas à câmera, para que fiquem audíveis. Procure lugares mais reservados, sem a interferência de sons externos (vento, som do evento, barulhos do ambiente). Ilumine bem a cena, grave a favor da luz. Não utilize o zoom digital, pois prejudica a qualidade do vídeo.
Após gravar o vídeo, faça o upload do material bruto (sem a inserção de legendas, trilha sonora e imagens sobrepostas) e de arquivos (fotos ou outrasinformações) referentes ao projeto na nuvem e envie o link com as informações do projeto, nome completo, curso e câmpus para o e-mail.
Para o upload do vídeo, você pode escolher a armazenagem da sua preferência. Indicamos, como sugestão, o SendSpace (https://www.sendspace.com), o Dropbox (https://www.dropbox.com/pt_BR/) e o Google Drive (https://drive.google.com).
Lembre-se de que o material deve ser enviado sem edição.
Em caso de dúvidas, contate aDiretoriade ձëг pelo e-mail.
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