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IFSP aprova primeiro projeto de pós-doutorado com bolsa Fapesp

Projeto será desenvolvido no IFungiLab, do Câmpus São Paulo

  • Publicado: Sexta, 06 de Mai de 2022, 15h33
  • Última atualização em Sexta, 06 de Mai de 2022, 18h37
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O IFSP teve o seu primeiro projeto de pós-doutorado aprovado com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O projeto será desenvolvido pelo pós-doutorando Alexandre Gonçalves dos Santos e Silva-Filho, egresso da pós-graduação em Sistemática e Evolução da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob a supervisão do professorNelson Menolli Jr. A pesquisa será desenvolvida no IFungiLab, laboratório doCâmpusSão Paulo totalmente destinado à pesquisa na área de biologia.

O projeto de Silva-Filho, a ser desenvolvido entre 2022 e 2024, tem o objetivo de registrar e caracterizar a diversidade de cogumelos silvestres da família Mycenaceae que ocorre na Mata Atlântica e reavaliar as relações sistemáticas desse grupo de fungos com base em dados morfológicos e moleculares.

Intitulado “Diversidade e relações filogenéticas em Mycenaceae (Agaricales, Basidiomycota) com ênfase nas espécies da Mata Atlântica”, o projeto de pós-doutorado aprovado está vinculado a um estudo mais amplo, sob a supervisão do professor Menolli, que tem comotítulo “Cogumelos da Mata Atlântica: diversidade e potencialidades de espécies comestíveis”, também com financiamento da Fapesp, na modalidade Auxílio à Pesquisa — Jovem Pesquisador.

O projeto de pós-doutorado conta também com a colaboração do professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), responsável pelo projeto “Quimiexcitação eletrônica em sistemas biológicos: bioluminescência e 'foto'química no escuro”.

De acordo com Nelson Menolli, o grupo de cogumelos a ser estudado por Silva-Filho inclui aproximadamente 900 espécies conhecidas e de ampla distribuição mundial, sendo que, no Brasil, há o registro de cerca de 90 espécies, com o potencial de que esse número seja ainda maior a partir dos novos estudos, incluindo, inclusive, potenciais espécies novas a serem descritas para a ciência. Esse grupo de cogumelos inclui importantes componentes dos ecossistemas florestais que atuam como decompositoras de troncos, galhos e folhas da serapilheira, além de incluir a maior diversidade conhecida de fungos bioluminescentes, com aproximadamente 70 espécies, e também cerca de 30 espécies potencialmente comestíveis, complementa o Prof. Menolli.

O IFungiLab, onde o projeto será desenvolvido, representa o primeiro laboratório do Câmpus São Paulo totalmente destinado à pesquisa na área de biologia, e sua implantação e estruturação foi possível graças ao financiamento Fapesp e à contrapartida institucional do IFSP.

Segundo o professor Menolli, com a chegada dopós-doutorando, o IFungiLab completa sua equipe com o total de 22 colaboradores que atuam no Câmpus São Paulo, incluindo bolsistas e voluntários em diferentes níveis de formação (graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado) e que desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além dos projetos de pesquisa, o IFungiLab abriga também o projeto “Dispersar: dispersando esporos e inoculando informação”, vinculado à Coordenadoria de Extensão (CEX) do Câmpus São Paulo, que está iniciando seu terceiro ano de atividades, e cuja principal ação tem sido a manutenção do perfildo IFungiLabno Instagram.Para saber mais sobre os projetos desenvolvidos pelo professor e sua equipe, acompanhe os perfise.

Parte da equipe do IFungiLab, coordenada pelo professor Nelson Menolli (canto inferior direito).

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