Gestão de Riscos
A Gestão de Riscos no IFSPé caracterizada como um conjunto de atividades coordenadas que visam dirigir e controlar a organização no que se refere a riscos eoportunidades, garantindo a sustentabilidade e a eficiência das operações institucionais. Essa prática estratégica não apenas busca mitigar incertezas e identificar oportunidades, mas também assegura a integridade das ações e o cumprimento da missão institucional de oferecer educação pública, gratuita e de qualidade.
Integrada ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a gestão de riscos do IFSP fortalece a governança pública ao promover maior transparência, eficiência na alocação de recursos e a preservação da imagem institucional. Em um contexto de crescentes desafios e demandas sociais, essa abordagem permite que a instituição atue de maneira proativa, antecipando ameaças e potencializando oportunidades para gerar valor público.
São objetivos da Gestão de Riscos no IFSP
- Garantir que os responsáveis pela tomada de decisão tenham acesso oportuno a informações relevantes sobre os riscos, facilitando a delegação e a tomada de decisões informadas;
- Aumentar a probabilidade de alcance dos objetivos estratégicos do IFSP, a partir da redução dos riscos a níveis aceitáveis;
- Agregar valor na atuação do IFSP através de decisões informadas e do tratamento adequado dos riscos, minimizando impactos negativos e aproveitando oportunidades.
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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS DA GESTÃO IFSP (PGRCI-IFSP)
Conheça os principais pontos trazidos pela PGRCI-IFSP:
Mapeamento e Monitoramento de Riscos
Em 2025 os riscos identificados serão alvo de uma nova rodada de mapeamento, envolvendo as áreas de negócios, para o refinamento da condição e revisão dos níveis de riscos inicialmente definidos.
Glossário da Gestão de Riscos
Alta ձëг: Grupo de pessoas responsáveis por tomar decisões estratégicas dentro do IFSP, independentemente da unidade gestora ou nomenclatura. Este grupo é responsável pela governança pública organizacional, gestão de riscos e controles internos da gestão, assegurando oalinhamento dessas práticas com os objetivos estratégicos. Também é responsável por definir o apetite a risco, bem como supervisionar e garantir a alocação de recursos para a implementação das melhorias necessárias ao tratamento de riscos.
Ambiente de Controle: Conjunto de normas, processos e estruturas que definem a base para a operação eficaz do sistema de controles internos da gestão, influenciando a cultura de controle do IFSP.
Ambiente Interno: refere-se ao conjunto de valores, princípios, normas e atitudes que formam a cultura organizacional e influenciam a consciência de risco e o comportamento dos colaboradores. Este componente estabelece a base para todos os outros elementos do gerenciamento de riscos, promovendo a disciplina e a estrutura para a implementação eficaz dos controles internos. Inclui elementos fundamentais como integridade e competência das pessoas, envolvendo a maneira como a gestão delega autoridade e responsabilidades, a estrutura de governança organizacional, e as políticas e práticas de recursos humanos.
Apetite a Risco: O nível de risco que o IFSP está disposto a aceitar para alcançar seus objetivos estratégicos, cumprindo sua missão e agregando valor
para as partes interessadas.
Auditoria interna: atividade independente e objetiva de avaliação e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. Ela auxilia a organização a realizar seus objetivos, a partir da aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, de controles internos, de integridade e de governança. Compete às auditorias internas oferecer avaliações e assessoramento às organizações públicas, destinadas ao aprimoramento dos controles internos, de forma que controles mais eficientes e eficazes mitiguem os principais riscos de que os órgãos e entidades não alcancem seus objetivos.
Causa: evento ou condição cuja concretização ensejará a ocorrência do risco.
Classificação dos Riscos (por área de impacto): são categorias de risco que afetam diferentes áreas dentro da organização. Eles ajudam a identificar quais aspectos ou atividades da organização podem ser impactados por eventos adversos. São riscos relacionados à operação e ao ambiente externo da instituição.
Comitê de ҴDZԲç, Integridade, Riscos e Controles Internos (CGIRC): instância colegiada de caráter deliberativo, prevista no art. 23 da Instrução Normativa Conjunta MP/CGU nº 1, de 10 de maio de 2016, e foi instituídocom o objetivo de adotar medidas para sistematização de práticas relacionadas à gestão de riscos, controles internos, governança e integridade no âmbito do IFSP;
Componentes da estrutura de controles internos da gestão: são os elementos fundamentais que garantem a eficácia dos processos de controle dentro de uma organização. Eles incluem o ambiente de controle interno da entidade, a avaliação de risco, as atividades de controles internos, a informação e comunicação e o monitoramento.
Componentes da estrutura de gestão de riscos: são os elementos essenciais que permitem a identificação, avaliação, resposta, monitoramento e comunicação de riscos de maneira integrada. Eles incluem o ambiente interno, a fixação de objetivos, identificação de eventos, avaliação de riscos, resposta a riscos, atividades de controle interno, informação e comunicação e monitoramento.
DzԲêԳ: efeitos negativos que a ocorrência do risco acarretará, incluindo os impactos sobre os objetivos institucionais.
Controle: Medida implementada para gerenciar riscos e aumentar a probabilidade de alcançar os objetivos do IFSP.
Controles Corretivos: Ações adotadas após a ocorrência de um evento de risco, visando corrigir as falhas e prevenir a recorrência do problema.
Controles Detectivos: Mecanismos implementados para identificar e sinalizar a ocorrência de eventos indesejados, permitindo a tomada de ações
corretivas em tempo hábil.
Controles Internos da Gestão: Conjunto de regras, procedimentos e práticas operacionais integradas, utilizados pela gestão e pelos servidores do IFSP para mitigar riscos e assegurar de forma razoável a consecução dos objetivos e da missão institucional.
Controles Preventivos: Medidas e procedimentos implementados com o objetivo de evitar a ocorrência de riscos antes que eles se materializem.
Cultura de Riscos: O conjunto de valores, crenças, conhecimentos e atitudes compartilhados dentro do IFSP, que moldam a forma como o risco é compreendido e gerenciado na instituição.
Evento: um ou mais incidentes ou ocorrências, proveniente do ambiente interno ou externo, ou mudança em um conjunto específico de circunstâncias, podendo também consistir em algo não acontecer.
Gerenciamento de riscos: processo para identificar, avaliar, administrar e controlar potenciais eventos ou situações, para fornecer razoável certeza quanto ao alcance dos objetivos da organização.
Gestão de riscos: atividades coordenadas para dirigir e controlar a organização no que se refere a riscos e oportunidades.
Gestor de risco: é a pessoa, papel ou estrutura organizacional com autoridade e responsabilidade para gerenciar um risco. Os gestores de riscos têm a atribuição de executar as atividades do processo de gestão de riscos dos objetos de gestão sob sua responsabilidade.
ҴDZԲç: compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas pública e à prestação de serviços de interesse da sociedade.
Identificação de Riscos: Processo de identificação, reconhecimento e descrição dos riscos que possam afetar os objetivos do IFSP, utilizando dados históricos, análises teóricas e a opinião de especialistas.
Impacto: Consequência de um evento que afeta os objetivos do IFSP.
Incerteza: incapacidade de saber com antecedência a real probabilidade ou impacto de eventos futuros;
Matriz de Riscos: Ferramenta que permite a visualização dos riscos em função da probabilidade de ocorrência e do impacto potencial, facilitando a priorização e o tratamento dos riscos.
Medida de controle: medida aplicada pela organização para tratar os riscos, aumentando a probabilidade de que os objetivos e as metas organizacionais
estabelecidos sejam alcançados.
Medida preventiva: ação cuja implantação evita ou diminui a chance de uma
causa se concretizar.
Monitoramento: Atividade contínua ou específica de controle interno que avalia a qualidade e a eficácia dos componentes de gestão ao longo do
tempo.
Oportunidade: possibilidade de que um evento afete positivamente o alcance de objetivos.
Resposta a Risco: Estratégia adotada em função do mapeamento e avaliação de riscos, podendo incluir a evitação, transferência, aceitação ou mitigação dos riscos.
Risco: possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto negativo no cumprimento dos objetivos. O risco é medido em termos de impacto e de probabilidade.
Risco crítico: risco residual com grande probabilidade de ocorrer e, se ocorrer, ter um impacto relevante nos objetivos estratégicos do IFSP e deve ser conhecido pela alta administração;
Riscos financeiros orçamentários: eventos que podem comprometer a capacidade do órgão ou entidade de contar com os recursos orçamentários e financeiros necessários à realização de suas atividades, ou eventos que possam comprometer a própria execução orçamentária, como atrasos no cronograma de licitações.
Risco inerente: risco a que uma organização está exposta sem considerar quaisquer controles internos que possam reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto.
Risco residual: risco a que uma organização está exposta após a implementação de controles internos para o tratamento do risco.
Riscos para a integridade: vulnerabilidade que pode favorecer ou facilitar a ocorrência de práticas de corrupção, fraudes, irregularidades e/ou desvios éticos e de conduta, podendo comprometer os objetivos da instituição.
Segurança da Informação e comunicação: preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação — adicionalmente, outras propriedades, tais como, autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade, também, podem estar envolvidas.
Tratamento de Riscos: Processo destinado a desenvolver e implementar medidas de controle para gerenciar riscos identificados, com o objetivo de reduzir sua probabilidade ou impacto, ou maximizar as oportunidades.
Vulnerabilidade: Condição ou conjunto de condições que aumentam a exposição do IFSP a determinados riscos, tornando-o mais suscetível a impactos negativos.
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