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Professora do IFSP recebe prêmio por projeto de combate ao racismo

Projeto de docente do Campus Avaré foi premiado pela Fundação Carlos Chagas

  • Publicado: Sexta, 15 de Setembro de 2023, 13h10
  • Última atualização em Sexta, 15 de Setembro de 2023, 13h55
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O projeto Semiótica e consciência negra: propostas de ensino e desdobramentos”, desenvolvido pela docente Eva Cristina Francisco, do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Campus Avaré, está entre os três vencedores da , promovido pela Fundação Carlos Chagas (FCC). A iniciativa exalta experiências formativas propostas e realizadas por docentes dos cursos de licenciatura na formação de professores para a educação básica.

A premiação foi conquistada por meio de um relato de experiência sobre uma prática docente que teve origem em um projeto de Iniciação Científica e se desdobrou para outras instâncias como a sala de aula e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência(Pibid). A proposta do projeto é abordar a temática da consciência negra por meio da teoria dos signos, vislumbrando práticas inovadoras e exitosas para a formação de docentes da área de letras.

Professora do curso de licenciatura em Letras/Espanhol,Eva detalha que a iniciativa se trata deuma sistematização do ensino de Semiótica, mostrando sua aplicabilidade em atividades de leitura e interpretação. Segundo ela, essa sistematização vem sendo desenvolvida desde 2021, e contempla a formação inicial e continuada de docentes, a articulação de teoria e prática, bem como a integração de tudo isso no combate ao racismo estrutural por meio da educação, já nos anos iniciais.

Quanto aos resultados já observados, durante a execução do projeto, a professora conta que a prática tem gerado uma maior conscientização e reflexão acerca das relações étnico-raciais e o desenvolvimento do aluno enquanto docente em formação, com aprimoramento da habilidade de leitura de textos multissemióticos. A iniciativa também já gerou a produção de materiais que podem ser replicados para docentes da área, tais como sequências didáticas e planos de aula.

No que diz respeito ao prêmio, Eva acredita que a conquista traz a possibilidade de divulgar o trabalho que vem sendo desenvolvido institucionalmente. “É gratificante poder disseminar o trabalho que desenvolvemos enquanto instituição, em especial no combate ao racismo”, diz. Vale lembrar que o IFSP foi o único instituto federal premiado.A cerimônia de premiação será realizada remotamente no dia 24 de novembro.

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