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Projeto AFROIF realiza webinar nesta sexta-feira às 10h

Na live, serão apresentados os resultados do Ubuntu Maker;

  • Publicado: Quarta, 27 de Abril de 2022, 12h25
  • Última atualização em Sexta, 29 de Abril de 2022, 11h59
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O Projeto AFROIF encerra e apresenta os resultados do Ubuntu Maker, terceira e última etapa do AFROIF, que visa à produção de tecnologia para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira. Webinar acontece nesta sexta-feira, 29, às 10h.

Participarão da webinar as servidoras Caroline Jango (Câmpus Hortolândia), Tatiane Salles (Câmpus Campinas) e Giselly Barros (Câmpus São Paulo), além do diretor-executivo da Agência Inova, Eder Sacconi.

O Projeto AfroIF — elaborado por um grupo de servidores do IFSP e coordenado por Caroline Jango, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi)—visou desenvolver uma análise diagnóstica das práticas pedagógicas docentes do IFSP que atuam na educação básica profissionalizante a fim de não só levantar dificuldades, limitações, experiências relevantes e potencialidades para promover uma ação educativa orientada à reeducação das relações étnico-raciais e de gênero, como também para desenvolver uma proposta pedagógica com perspectiva na história e cultura africana, afro-brasileira.

Caroline Jango explica que, tendo por base estudos com perspectivas decoloniais, nas legislações educacionais e estudos sobre a educação antirracista, o diagnóstico contou com a participação de 318 docentes de 36 câmpus da Instituição. Os dados foram compilados e analisados apontando diversas dificuldades estruturais, institucionais e individuais que se constituem como barreiras à educação antirracista.

Os dados, aponta Caroline, evidenciaram uma lacuna na política de formação continuada do IFSP no que diz respeito às relações étnico-raciais, bem como desvelou o desconhecimento de boa parte dos docentes sobre a existência de recursos pedagógicos para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira.

As informações levantadas também apontarammaior dificuldade de docentes das áreas de conhecimento ditas técnicas, tecnológicas e exatas para desenvolverem uma prática pedagógica com perspectivas nas africanidades. “É nessa lacuna que o projeto AFROIF se consolidou como ação indispensável não somente para a construção de uma educação antirracista no IFSP, mas também na comunidade escolar no seu entorno, por meio da segunda e da terceira etapa do projeto AFROIF”, afirma a coordenadora do Neabi.

Essas análisessubsidiaram a construção do Espaço AFROIF e, por fim, a organização do Ubuntu Maker, que visa à produção de tecnologia para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira."Essa pesquisa diagnóstica cumpriu seu propósito inicial de subsidiar as ações formativas e de produção de tecnologias para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, bem como subsidiará ações institucionais futuras tanto do Neabi como das Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFSP”, finaliza a servidora.

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