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IFSP forma primeira turma de curso ofertado junto com a Samsung e LSI-TEC

36 alunosconcluíram o curso deCodificação e Programação; melhor projeto foi premiado

  • Publicado: Quinta, 02 de Dezembro de 2021, 14h30
  • Última atualização em Quinta, 02 de Dezembro de 2021, 15h35
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O IFSP formoua primeira turma docurso de tecnologia “Codificação e Programação”, ofertadoemuma parceria inédita com aSamsungeo(LSI-Tec/USP)por meio doprogramaSamsungInovationCampus.

O projeto piloto foi desenvolvido noCâmpusCampinas e contou com duas turmas de 20 alunos, sendo umaformadaporestudantesde cursos técnicos integradosdo IFSP eaoutra com discentes do ensino fundamental e médio de 13 escolas da região de Campinas.O curso teve início no dia 23 junho efoi concluídono dia 6 de novembro e contou com aulas remotas e atividades práticas presenciais.

Aula remota com uma das turmas do curso

Aula prática do curso

De acordo com o professor EdsonAnícioDuarte, coordenador do curso, dos 40 alunos,36foramcertificados ao final docurso.Para receber o certificado,era preciso ter,pelo menos,80% de frequência, bem comorealizar aentrega das atividades dosmódulos de Algoritmo, Linguagem CeRur-ple, além de apresentar os projetos finais.

Foramapresentados19 projetos com protótipos funcionais utilizando o microcontrolador Arduino.Os alunos apresentaramos referidos projetospara uma banca de professores do IF, do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-Tec/USP) e para pesquisadores da Samsung.Todosqueconcluíram o curso receberam um voucher de R$ 200,00,ofertado pela Samsung, que também premiou, com umsmartphone,os alunos que apresentaram o melhorprojeto.A premiação aconteceu nesta quarta-feira (01).

Ospremiados foramGustavo Guimarães de Carvalho, Paulo Sérgio NevesRegatierie Paulo CesarMurataFilho, todos do curso técnico Integrado em Eletrônica, doCâmpusCampinas. Eles desenvolveramo “Dispositivo microcontrolado para o cálculo de áreas irregulares utilizando o método de Gauss”.

De acordo com Gustavo,a ideia do protótipo se deu a partir de um problema que ele gostaria de solucionar com base em uma situação real que aconteceu em sua vida.Ele conta que o avô,Aimar,é pedreiroe estudou até a 4ª série do primárioemuitasvezes esses profissionaisprecisamfazercálculoscomplexosde medição deáreas,para os quais não possuemconhecimentos específicos.“Os engenheiros e arquitetos possuem esse conhecimento, mas quem irá efetivamente trabalhar nas obras serão os pedreiros e serventes e eles muitas vezes precisam calcularessas medidas para quantificar determinadas compras de materiais”, relatou.

Integrantes do projeto - da esquerda para a direita: Murata, Gustavo e Regatieri

Gustavo descreveuma situaçãomuito comum, na qualum pedreiro precisacalcular a área de uma cozinha para futuramente colocar uma quantidade X de pisos.“Na maioria das vezes, eles calculam de maneira manual, o que gera grandes desperdíciosde materiale demanda muito tempo.Existem equipamentos sofisticados que já fazem isso automaticamente, mas são muito caros.O nosso projeto calcula áreas irregulares e regulares com precisão e agilidade e tem um baixo custo”, afirmou.

O estudante contou ainda que o grupo deve continuar com o desenvolvimento do protótipo no próximo ano. “Meu avô provavelmente será uma das primeiras pessoas a utilizar e testar, mas queremos testar o protótipoem outras escalas e empresas, para depois distribuir como produto,quando tornar-se efetivo”, revelou o jovem pesquisador.

PauloRegatiericontou que participar do curso foi uma experiência gratificante e enriquecedora. “O conhecimento em programação pode me ajudar bastante quando eu entrar no mercado trabalho.Além disso, no IF nós teremos aula de programação em linguagemsó no 4°ano,e eu já tive a oportunidade de estudar outras linguagens agora”.

O professor Edson relatou queodesenvolvimento deste projetopilotoem meioàpandemia foium desafio, mas tambémuma ótima oportunidade de utilizar recursos comovideochamadase softwares de simulação online em práticas que antes sóeram feitaspresencialmente.“Os alunos do IF e externos tiveram boa aceitação do curso e estão super motivados para dar continuidade em seus projetos”, contou.

Duartelembrou que cada aluno ganhou um kit de microcontrolador que possibilitou a materialização de seus protótipos.Segundo ele,a parceria deve continuar e se expandir no próximo ano.“Já começamos as tratativas para o projeto do ano de 2022 e provavelmente iremos multiplicar este curso dando mais oportunidades aos alunos para acesso ao conhecimento e à tecnologia”, contou Edson.

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