ձëг

Ir direto para menu de acessibilidade.
Você está aqui: Página inicial
Início do conteúdo da página

IFSP capacita professores para o ensino de tecnologias aplicadas

Projeto piloto está em desenvolvimento na cidade de Porto Feliz

  • Publicado: Quinta, 02 de Dezembro de 2021, 11h00
  • Última atualização em Sexta, 03 de Dezembro de 2021, 16h00
  • Acessos: 14214

OCâmpusSorocaba doIFSPestá desenvolvendo um projetopilotode capacitação de professoresde escolas públicaspara o ensino de tecnologias aplicadas.O primeirocurso,“Programação demicrocontroladores—Arduíno",está sendoofertadoparaprofessores do ensino médio de escolas do município de Porto Feliz—SP.

Segundoo professor Sérgio Shimura, oCâmpusSorocaba foi procurado pelosecretário deEducação de Porto Feliz, CelsoIversen, que buscava capacitação para os professores. Aprefeitura, por meiode parceria com uma empresa privada, havia recebido a doação decemkits Arduíno para serem utilizados nas escolas,e os docentes não sabiam como utilizá-los.

Foi então que ocâmpusiniciou uma parceria com o município e passou a ofertar o curso deextensão FIC (Formação Inicial e Continuada).De acordo com Shimura,ocurso teve início no dia 20 de outubro,einicialmenteserão qualificados 19 professores do ensinofundamental para introdução dos alunos no ensino de tecnologias aplicadas—especificamente a plataforma Arduíno—ao ensino de diversas disciplinas. “Neste curso há professores de história, geografia, educação física, físicaematemática, entre outras matérias”, contou.

No dia 27de novembro,os alunos do curso tiveram uma aulano Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas (CTI—USP), onde foram ministrados conteúdos teóricos e práticos sobre a placa Labrador interagindo com a plataforma Arduíno.

O IFSP e a USPtêmumque prevê o uso da,fabricada pelo Laboratório de Sistemas Integráveisda USP—LSITEC,a qual pode ser utilizada nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Segundo Shimura, os alunos do curso de Arduíno foram apresentados àplataformade cursosCodeIoT, projeto do laboratório LSITEC, coordenado pela professora Roseli de Deus Lopes, que tem como objetivo a capacitação de professores e estudantes doensinofundamental,médio etécnico. Na oportunidade elestambém puderam conhecer a Labrador (hardware de desenvolvimento).

A professora RoseliLopes ressaltouque formar os professoresda educaçãobásicapara o ensino de tecnologias aplicadas éde fundamental importância para que as crianças e os jovens não sejam apenas consumidores de produtos tecnológicos, mas que compreendam como eles sãodesenvolvidos.

“É muito importante, nãosó no ensino médio, mas mesmo nas séries finais do ensino fundamental, que a gente possa abrir as caixas pretas, mostrar para as crianças e os jovens o que tem dentro desses produtos(...) para que eles possam entender comoascoisas funcionam, o que é um computador, como ele é feito, o que tem lá dentro; como se desenvolve um jogo, o que é um algoritmo. Porque a gente está cada vez mais cercado de implementações que utilizam o algoritmo que tomam decisões e a gente precisa saber como eles são feitos”, contou Roseli.

A professora afirmou que a parceria entre o IF e a USP tende a se expandir.Segundo ela, tendo em vista o sucesso de parcerias anteriores-a exemplo do projeto Inspire-e pelo fato de que osIFssão extremamente capilarizadosem todo o país,trabalhar junto com osInstitutosFederaispara desenvolver estratégias de como levar esse tipo de formação para a educação básica é muito importantee éum dos objetivos dessa interação entre as instituições.

Apósa aula, ministradapelos engenheiros pesquisadores Augusto Machado e RodrigoSuigh,da USP,a professora Roseli cedeu quatro placas Labrador 64 bits para uso no projeto de educação nas escolas de Porto Feliz.

Fábio Marcelo de Azevedo é professor do núcleo de formação pedagógica, na área de tecnologia, da secretaria de educação de Porto Feliz. Ele participa do curso e destacou a importância deprovocar a curiosidade nos professores e estudantes a buscarem desafios maiores e utilizar a tecnologia como suporte da busca de soluções para os diversos problemas da sociedade.

Ele conta que,ao conhecerem aplataforma Labrador, que pode ser utilizadapara projetos da internet das coisas, os docentestiveram acesso a uma tecnologia capaz de despertara criatividade, acuriosidadeeodesenvolvimento de habilidades e competências fundamentaisaos estudantes.

Da direita para a esquerda e à frente : Edson Duarte (IFSP), Augusto Machado (USP), Roseli Lopes (USP), Pedro Dalloca (aluno-IFSP), Fábio Azevedo (Porto Feliz), Sérgio Shimura (IFSP) e alunos do curso.

registrado em:
Fim do conteúdo da página