IFSP sediará o VI Enneabi virtual de 25 a 27 de outubro
do Encontro Nacional de Núcleo de Estudos Afro-Brasileirose Indígenase
OIFSP sediará,entre os dias 25 e 27 de outubro, a sexta edição doEncontro Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros(Neab), Núcleo de Estudos Afro-Brasileirose Indígenas(Neabi) e grupos correlatos da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (Enneabi).
O Encontro será transmitido pelo . Os links das transmissões estão disponíveis no final do texto, nos dias da programação.
Oevento, que tem como tema “expressões de resistência nas lutasdecoloniais”,buscareunirpesquisadores, educadores, estudantes e demais interessados na temática da educação para as relações étnico-raciais, alocados nosIFse nas demais IES – Instituições de Ensino Superior do Brasil,em parceria com os participantes de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros(Neab), Núcleos de Estudos Afro-Brasileirose Indígenas(Neabi) egruposcorrelatos, para a troca de experiências, debates e vivências de momentos formativos e de popularização das ciências relacionadas à implementação dasLeisn.10.639/03 en.11.645/08, oferecendo subsídios didáticos, teóricos e práticos que contribuam para a sua efetivação.
Os participantes inscritos noEnneabireceberão certificado.Asinscriçõesirãoaté o dia 25de outubro.Inscreva-see confira a programação completa
O professor Adelino Oliveira doCâmpusPiracicaba foi um dos principais responsáveis porviabilizar que o IFSP sedieoVIEnneabi. Segundo ele, o evento é omais importante encontro nacional dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileirose Indígenas dos Institutos Federais.“É um encontro cheio de potência, com contundentes debates teóricos e muita troca de saberes e vivências culturais. OEnneabié um lugar privilegiado de interlocução entre toda comunidade acadêmica, em uma fecunda e complexa dinâmica, na qual as pautas étnico-raciais e indígenas tomam a centralidade das relações", afirmou.
Cristiane Santana,professora doCâmpusGuarulhos,faz parte da coordenação doevento econta que aimportância da suarealizaçãopode ser duplamente identificada. “Por um lado, permite estabelecer um diálogo entre diferentes instituições da Rede Federal, configurando-se como espaço de fortalecimento de grupos como o NEABI, por outro, sobretudo pela mobilização de diferentes intelectuais para aspalestras e atividades culturais, será um potente espaço formativo para toda comunidade do IFSP, no que se refere à educação das relações étnico-raciais", contou.
OprofessorHuyráEstevãodoCâmpusHortolândiacontaqueosmembros doNeabi-IFSPestão honrados em estar àfrente da organização doevento.“Primeiramente pelos desafios de mobilizar uma ação remota no presente cenário. E principalmente pela possibilidade de dialogar e trocar com diversos núcleos de toda a Rede Federal. Construir espaços coletivos de escuta e troca é certamente a principal forma de fortalecer as perspectivas de uma prática antirracista na instituição", pontuou.
AbibliotecáriaTatiane SallesdoCâmpusSão PauloPiritubalembrou que o evento éuma oportunidade para que os grupos e núcleos pensem e dialoguemsobre osmecanismos para a implantação dasLeisnºenºno âmbito institucional,envolvendoa comunidade acadêmica como um todo na discussão. “Por isso a participação deste público torna-se imprescindível para a construção de novos conhecimentos e paradigmas acerca de cultura afro-brasileira e indígena na educação", finalizou.
Confira aprogramação do evento
Dia 25
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ǰá | Atividade | Link de transmissão |
19h00 | Abertura do evento e boas vindas | |
19h10 | Apresentação Cultural: Grupo Afoxé | |
20h00 | Mesa temática Troca de saberes: balanços e perspectivas na atuação de NEABI´s, NEABs e grupos correlatos Tâmara Lúcia dos Santos Santana (IFAL) e (UNESP) |
Dia 26
ǰá | Atividade | Link de transmissão |
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9h30 | Abertura | |
9h40 | Apresentação Cultural: Batuque de Umbigada Guaiá de Capivari | |
10h20 | Mesa temática: Lutas políticas e proposição de ações afirmativas Carolina Iara (covereadora Bancada Feminista PSOL) (UFSCAR) | |
14h30 | Grupos de trabalho - NEABIs, NEABs e grupos correlatos GT 1: Racismo, território e ancestralidade ٱçã: Espaço para discussão sobre territorialidade, pertencimento e sobre as lutas pela existência física, cultural e simbólica dos povos originários, quilombolas e populações negras, urbanas e do campo, visando a construção de estratégias de enfrentamento, resistência e defesa do direito à vida, à terra e ao território. GT 2: Educação Antirracista ٱçã: Este Grupo de Trabalho tem o intuito de se configurar como um espaço de troca e reflexões acerca das estratégias, caminhos e desafios que tem se colocado aos NEABs, NEABIs e grupos correlatos no sentido de implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08. Buscar-se-á pautar a discussão na identificação, exposição e discussão de práticas educacionais antirracistas. GT 3: Interseccionalidade: raça, classe, gênero e pessoas com deficiências ٱçã: consiste em um momento/espaço de reflexão e troca de ideias sobre o racismo na sua inter-relação com outras formas de violência e opressão, como o sexismo, o elitismo classista, a homotransfobia, o capacitismo e o colonialismo. GT:4: Políticas de ações afirmativas: balanço e perspetivas sobre as cotas raciais ٱçã: Consiste em um momento de reflexão sobre as políticas de ações afirmativas no âmbito das instituições de ensino, com olhar dedicado para a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Avaliações, desafios e perspectivas futuras GT 5: Impactos da pandemia de COVID-19 para as populações negra e indígena ٱçã: A derrubada de um veto que proteja as populações negras, indígenas e quilombolas e outros condenadas desta terra brasílis emerge a preocupação que nos é acompanha por toda nossa história recente desde a chegada do povo preto no Brasil. Quando setenta e cinco por cento das vacinas anticovid, produzidas pelo mundo, foram usadas pelos países ricos, e os países pobres recebem cerca de 0,5%, demonstra também a estúpida divisão não igualitária em nosso planeta. Neste sentido percebe-se que os impactos da pandemia são extremamente mais cruéis com as populações indígenas, quilombolas e demais segmentos pobres que cujo o único legado do Brasil é o abandono e a necropolítica como forma de exclusão social. GT 6: Coletivos estudantis ٱçã: Espaço destinado para trocas entre estudantes em torno das potencialidades e dos desafios de mobilização nas instituições. | |
16h00 | Apresentação Cultural: OZ Guarani | |
17h00 | Síntese dos grupos |
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