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IFSP aprova o primeiro curso técnico na área da Agroecologia

Cursoseráoferecido peloIFSPem parceria com aSemprevivaOrganização Feminista

  • Publicado: Quinta, 01 de Julho de 2021, 16h32
  • Última atualização em Segunda, 05 de Julho de 2021, 19h05
  • Acessos: 17194

Foi aprovado, na última reunião do Conselho Superior, realizada em 29 de junho, o primeirocurso Técnico Subsequente em Agroecologiado Instituto Federal de São Paulo. O curso seráoferecido peloIFSPem parceria com a(SOF).

Trata-se de um curso com ofertamulticampi, que será sediado peloCâmpusBoituva. Serão ofertadas 30 vagaspara pessoasoriundas da agricultura familiar tradicional e da reforma agrária,preferencialmente mulheres,e de comunidades localizadas no Vale do Ribeira, SP.

A construção da propostareferente à oferta do cursoteve início em 2019, quando a SOF buscou o IFSP para construir um projeto conjunto em resposta ao convite realizado pelo Fundo Newton do Conselho Britânico. Essa parceria resultou na aprovação do projeto “Fortalecimento das mulheres rurais, seusagroecossistemas e redes para construir alternativas à pobreza e à vulnerabilidade no Brasil”, o que permitiu a construção do Curso Técnico em Agroecologia.

O curso pretende reunir estudantes de diferentes regiões do Estado de São Paulo a partir doscâmpusdo IFSP que contam com Núcleos de Estudos em Agroecologia (NEA). O epicentro é oCâmpusde Boituva que conta com experiência na realização de cursos de qualificação profissional para mulheres em agroecologia.

A elaboração do projeto pedagógico do curso (PPC) foi realizada de forma conjunta entre técnicas da SOF, servidoras daspró-reitoriasde Ensino e Extensão,professoras e professores doscâmpusBoituva, Campinas, Jacareí, Matão, Registro e São Roque. Contou também com a participação de representantes das organizações britânicas ChristianAide do Centro de Agroecologia da Universidade de Coventry.

De forma inédita, o curso será ofertado prioritariamente para mulheres, seguindo-se os preceitos da Educação do Campo e da Pedagogia da Alternância. É importante ressaltar que a Educação do Campo como pressuposto teórico-metodológico inclui a Pedagogia da Alternância como forma de se garantir processos de formação profissional dialógicos, socialmente referenciados e com compromissos de transformação das diferentes realidades envolvidas no processo.

De forma geral, o curso terá como objetivoaformação de agricultores, agricultoras, jovens e adultos vindos da agricultura familiar, agricultura urbana e periurbana, povos e comunidades tradicionais e reforma agrária do estado de São Paulo. O curso temfoco nos eixos formativos feminismo e estudos de gênero, conhecimento agroecológico e construção social de mercados solidáriospara gerar possibilidades de atuação desses sujeitos no mundo do trabalho rural e urbano promovendo conjuntamente a sua autonomia e o enfrentamento das desigualdades de classe, gênero e raça, ambientais, e econômicas em seus territórios.

Miriam Nobre, representante daSOF, contou que os membros da organização esperam queocursopossa estimularmais pessoas, em especial as mulheres jovens das localidades rurais,a seguiremna profissão de agricultora agroecológica.“Esperamos queeste curso as acolha para que se sintam mais fortes, criativas e habilidosas. Acreditamos que este curso combinará conhecimentos acadêmicos com práticas e experimentações das agricultoras com seus cultivos diversos e manejos cuidadosos do solo, das plantas e dos animais em uma relação harmoniosa com a natureza”, concluiu.

Acesse aqui Projeto Pedagógico do cursoTécnico Subsequente em Agroecologia

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