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Projetos incentivam protagonismo feminino nas Exatas

Iniciativas do IFSPrecebem fomento por meio doedital de Extensão “Meninas nasE油ٲ”

  • Publicado: Sexta, 18 de Junho de 2021, 18h12
  • Última atualização em Sexta, 02 de Julho de 2021, 14h26
  • Acessos: 16982

As mulheres representam mais da metade dos estudantes de doutorado no Brasil(cerca de 54%);no entanto,esse número cai para menos da metadequando se trata das áreas de Ciências da Natureza e Ciências Exatas.Buscando contribuir para mudar essa realidade, aPró-reitoriade Extensão do IFSP(PRX)temfomentadoiniciativasqueestimulama participação feminina nas Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática (STEM).Por meio doEdital 495/2020, foramselecionadosprojetos que têm feito a diferença econtribuído paraqueum númerocada vez mais expressivodemeninaspossammostrar que olugar delasé onde elas quiserem estar, inclusivena área deexatas.

Osprojetosselecionadosestão presentesem 13câmpusdo IFSP (Araraquara, Bragança Paulista, Caraguatatuba, Cubatão, Hortolândia,Matão, Salto,São José dos Campos,São MiguelPaulista, São Paulo,Sorocaba, Suzano e Votuporanga). Apesar de suas especificidades, todostrazem na sua essênciaa finalidade dedespertar o interesse eaumentar a presença feminina na área de exatas,motivando o ingresso e a permanência delas nos cursos ofertados peloIFSP,além depromover a difusão de uma ciência mais diversificada, inclusivae representativa de gênero.

Esses projetos, que contam com a presença deservidorese servidoras,estudantes,bolsistas e voluntários,de cursos técnicos e superiores do IFSP,promovem uma variedade de ações,e muitos deles agregam outras iniciativas ligadas aoensino eàpesquisa, além das atividades de extensão.Vamosagoraconhecer alguns deles.

O projetoIF(Meninas){nas exatas},doCâmpusBragança Paulista,é umdospioneirosdoInstitutoquando se fala no incentivo à participaçãodas mulheresna área de exatas,eexiste de 2017.Sua históriajá foicontada em umepisódio do Programa “O que é que o meuCâmpusTem”, em setembro de 2019. De lá pra cá, o projeto só cresceu,gerou frutose inspirou outras iniciativas.

A coordenadora,professoraElisandra Aparecida Alves da Silva, conta que apóscompartilhar aexperiênciadoprojeto no webinar, em junho de 2020,foi procurada poralgumasprofessorase professoresque tinham interessedesenvolver projetossemelhantes ao IF Meninas,e elesacabaramcriando um grupo. Após a seleção dos projetos,pormeio do Edital495, o grupo de coordenadores se reúne mensalmente paraarticular e fortalecer suas ações.

De acordo com Elisandra, uma das frentes do IF Meninas é a mentoria para oDesafio,umacompetição anual que desafia garotas do mundotodoa aprender e aplicar habilidades necessárias para resolver problemas diversos por meio da tecnologia. Este ano,oprojetodoCâmpusBragança Paulistaconseguiu a expressiva marca de

Reunião online de membros do IF Meninas do Câmpus Bragança Paulista

Asaçõesdo projetosão diversas e englobammuitas outras atividades, a exemplo dos cursosdeComputação Criativa para o Ensino Fundamental,ministrado por estudantes dos cursos técnicoseofertado em dois módulos. OMódulo 1—Fundamentos e Jogos Digitais, aborda as ferramentasScratche Hora do Códigoeoferece40 vagas na modalidade EAD para atender estudantes de 8 a 12 anos.OMódulo 2—Aplicativos para Celular e Vestíveis, aborda as ferramentas App Inventor e Arduinoeoferta40 vagas na modalidade EAD,para atender estudantes de 8 a 14 anos. O projeto e os aplicativos desenvolvidos pelas meninasfoirecente.

No mês deagosto,será realizado o III EncontrodoIF(Meninas){nas exatas}. De acordo com a professora Elisandra,todos os projetos participantes doEdital 495foram convidados aparticipar do evento e partilhar suas experiências.Para saber mais sobre oprojeto, siga os perfis do,e acompanhe o canal do.

Quem espera marcar presença no encontrosão asintegrantesdo projeto“Meninas na Ciência: ampliando espaços e abrindo caminhos para as mulheres”, doCâmpusSão Miguel Paulista.A iniciativatem como objetivo apresentar às meninas as áreas de CiênciaeTecnologia(C&T) como possibilidades de carreira e estimulá-las a serem protagonistas de suas escolhas.Além disso, buscaempoderar estudantes doensinomédio de escolas públicas, aproximando-as da ciência, construindo e abrindo espaços para as mulheres dentro do ambiente escolar, levantando questões de cunho científico e incentivando o desenvolvimento pleno na ciência e o pertencimento a esses espaços.

Para isso, a proposta é realizar encontros entre estudantes doensinomédio com a colaboração de alunas da graduação daEscola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)e outras convidadas, visando sensibilizar a comunidade escolar sobre o papel da mulher na sociedade, no combate ao preconceito e estereótipos de gênero, mantendo, ainda,um contato via rede social(), por meio de publicações voltadas às estudantes do ensino médio.

Paralelamente, as estudantesestão produzindooA atividade éum processode formação geral e técnico, relacionado ao eixo tecnológico dos cursos,em queas alunastrabalhamde forma integrada na produção dos áudios e demais materiais, os quaisestão sendodisseminados como uma ferramenta de divulgação científica.

Apesar dasdificuldadesdecorrentes dapandemia eda necessidade do distanciamento social,a coordenadora do projeto,SuzySayuriSassamotoKurokawa, contaque o trabalho tem sidoao mesmo tempo desafiador epromissor.Aprofessoraconta que ovínculo dos temas gênero, ciência e extensão são bastante novos paraela, mas o trabalho com estudantes de diferentes níveis e áreas do conhecimento tem sido bastanteanimador, considerandoas frentes de trabalho queo grupo sepropôsa fazer.“O desafio é planejar e obter sucesso em tudo o que planejamos, mas entendo que aprendemos umas com as outras, além de termos o espaço para estudo, seja para aprofundarmos sobre algum tema, seja para conhecermos um pouco mais sobre o impacto de cientistas para que jovens estudantes se inspirem e sigam nessascarreiras”,contou.

A bolsistaEsterLaíssaLopes do Amparo, estudante do curso técnicoIntegradode Produçãode Áudio e Vídeo, conta que o projetopromove um espaço interativo entre as jovens, um local de debate, de descobertas e inspirações,semprebaseadas no cunhocientífico. Ela acredita que a iniciativa tem potencial para ampliar a participação das mulheres na área de exatas.“Muitos resultados aparecerão em um futuro próximo, afirmando a importância de projetos como o nosso, noqual veremos um avanço na representatividade feminina na ciência e na diminuição da desigualdade de gênero na sociedade, garantindo um espaço de respeito e avanço social", afirmou.

Da zona Leste da Capital, partimos paraSão José dos Campos,onde está em execução oprojetoMeninas nas Exatas: no Vale ELAS fazem ciência. A propostatemoobjetivodepromoveradivulgação e difusão de uma ciência mais diversificada e representativa de gênero, a partir da formação de alunas de graduação e pós-graduação para difundirem aciência e atecnologia por meio da Química, da Astronomia, da Física, da Matemática, da Robótica e das Artes,para alunas do segundo ciclo do ensino fundamental e ensino médio em escolas públicas do município de São José dos Campos.

Por meio da utilização da metodologia STEAM,um método que busca integrar conhecimentos de Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, o projeto visapreparar asmeninaspara os desafios futuros na formação cidadã, no pensamento crítico e na comunicação.

A iniciativadoCâmpusSão José dos Camposconta comInstituiçõesparceiras como a Unifesp,oMuseu Interativo de Ciências e a Secretaria Municipal de Educação.O projeto tem realizado diversas ações, comolivescommulheres que têm destaque na ciência brasileira, por meio doe aformação de um Clube de Ciências para meninas dos anos finais do ensinofundamental.A coordenadora, professora Maria TerezaFabro, conta que as clubistas se reúnem semanalmente, de maneira remota,e realizamoficinas temáticas.“Já trabalhamos com Foguetes, Astronomia, Reações Químicas, Vulcões. Também já tivemosoficinas sobre feiras de ciências e Olimpíadas do conhecimento. Teremos cubistas que irão participar da OBA”, contou.

Ainda segundo a coordenadora, o grupo iniciou aas atividades de escrita científica e produção de um jornal didáticoe está levantando dados para fazer um trabalho sobre asdezmaiores cientistas mulheres do Vale do Paraíba.A professora relata que são muitas as dificuldades de se realizar um trabalho como este totalmenteadistância, mas que os resultadostêmsido muito positivos,principalmente devido à dedicação das alunas e alunos bolsistas, responsáveis pela produção do material de divulgação científica,difundido por meio do Instagrame também do.

Isabela Ramos, aluna doCurso de Especialização em Docência do EnsinoBásicoebolsista, afirma que, paraela,oMeninas nas Exatas representaumaforma deresistência contra o apagamento sistemático das mulheres cientistas em diversas áreas do conhecimento científicoao longo dahistória.“Como mulher e psicóloga, eu quero auxiliar nas jornadas das meninas, que elas saibam que barreiras sociais podem tentar nos impedir de sermos quem desejamos ser, mas é possível superá-las,se trabalharmos juntas”, contou.

Do Vale do Paraíba, vamosaoNoroestePaulista, noCâmpusVotuporanga,para conhecer um pouco do projeto<Meninas>@{Code Clube Votuporanga} ==> Computação, Games, Programação e Robótica para Meninas //e meninos.Oprojeto adotou recentementea missão depromover a maior presença feminina na área de exatas;no entanto, elerepresenta a continuidade de atividadesiniciadasem 2014.

A iniciativa, coordenada pela professora Luciene Cavalcanti Rodrigues, busca introduzir conceitos de lógica de programação e raciocínio lógico por meio do uso de ferramentas apropriadas para o ensino de programação para crianças do ensino fundamental e médio. O objetivo é despertar o interesse desse público para a prática de soluções de problemas, tendo em vista que esses conhecimentos também auxiliam no aprendizado de disciplinas como português, matemática e física, além de despertar maior interesse da criança pela escola. Desde 2020 o projeto conta também com aulas de robótica.

Entrega de certificados aos alunos do projeto em 2019

De acordo com a coordenadora, estão sendo ofertados, por meio do projeto, oscursosde Criação de Jogos 2D: criatividade, raciocínio lógico e programação, com carga horária de20h; Introdução à robótica—Nível 1e 2, ambos com20h, eIntrodução ao desenvolvimento Web—50h. Segundo Luciene,cada curso tem cerca de20 alunos inscritos.

A professora relata ainda que as atividades do projeto renderamdois livros, que estão apenasaguardando a ficha catalográfica para registro e publicação no formato e-book gratuito. As publicações sãoRaciocínio Lógico e Games para Formadores e Crianças: Uma abordagem educacional-Módulo 1 - GAMES 2D COM SCRATCH(autores: Marcela Yasmin Santos Souza de Oliveira, Luciene Cavalcanti Rodrigues, Eduardo Meireles) eRobótica para Formadores e Crianças:Uma abordagem educacional-Módulo 1—INTRODUÇÃO À ROBÓTICA(autores:JemimaVitorino de Oliveira, Luciene Cavalcanti Rodrigues, Eduardo Meireles).

Mais informações sobre o projeto podem ser acessadas em.

Nossa última parada é no litoral,onde conheceremos o projetoMeninas na T.I.: um novo despertar, doCâmpusCubatão.A iniciativa teve início em 2018, partir da percepção sobre o baixo índice de meninasnasaulas de exatas,ocasião em quefoi realizada uma pesquisacom 43 alunas (do1º ao 4º ano) docursoTécnico em Informática Integrado aoensinomédio.

Os resultados demonstraram que65% das estudantes eram advindasde escolas públicas e,quando indagadas, cerca de 56% responderam que não tiveram contato com a informática noensinofundamental. Ao final do questionário, elas tiveram que responder se gostariam de continuar em sua área técnica após oensinomédio,e em torno de 86% responderam que não.

De acordo com a coordenadora do projeto, professora MariaJeannaSousa dos Santos Oliveira,tentou-se compreender,com base nesses dados, a exiguidade da vontade femininaemcontinuaros estudosna áreadeinformática e saber se isso tinhaalguma relação com a ausência desse ensino no Ensino Fundamental.Dessa forma foi elaboradoum projeto quebuscavadebater sobre a participação feminina na área de T.I.,além de oferecer práticas de ações, informações e inovações (Cursos de Introdução a Programação com SCRATCH e HTML) para meninas do ensino fundamentale médiode escolas públicasda Baixada Santista, a começar pelo bairro onde está localizado oCâmpusCubatão.

SegundoJeanna, em 2019 o projeto atendeu 26 meninas doensinofundamental II (7º, 8º e 9º anos)daUME Padre José de Anchietacom os cursos de SCRATCH e HTML.As aulas foram ministradas no laboratório de informática da própria escola.A coordenadoraressalta que as escolas selecionadas que nãopossuemde laboratório de informáticalevamas alunas para a realização das atividades no laboratório de informática doCâmpusCubatão.Com a pandemia,oprojeto passapor adaptações, mas segue desenvolvendo suas atividades.

Ainda de acordo com a coordenadora, a iniciativa deu origem a trabalhos premiados em dois eventos. NaFeira de Ciências e TecnologiasdoCâmpusCubatão(FECITEC 2019),foramduas premiações sendo o 1º lugar na "Área de Exatas" eo 1º lugar com "Mulheres Cientistas".A outra premiação, também de 2019,foiobtidana VI FECEG (Feira de Ciência e Engenharia de Guarulhos) com o prêmio de "Inovação".

Para mais informações sobre o projeto acesse:Instagram e oFacebook -

Ficou curioso sobre os demais projetos?Conheça as páginasde alguns delesnas redes sociais:

Integração nas Exatas(CâmpusAraraquara) -

Meninas & Exatas(CâmpusMatão) -

Meninas nas Exatas(CâmpusSalto) -

Mulheres na Ciência(CâmpusSuzano) -

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