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Edital nº 172/2021 - PRP divulga resultado de edital de incentivo a pesquisadores

Confira o resultado doEdital 172/2021econheça os projetos selecionados

  • Publicado: Quinta, 10 de Junho de 2021, 18h15
  • Última atualização em Quarta, 12 de Fevereiro de 2025, 11h06
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APró-reitoriade Pesquisa e Pós-Graduação (PRP) publicou o resultado final doEdital nº 172/2021, que selecionou cinco propostas de pesquisadores que têm projetos em execução, captados por agências ou órgãos oficiais de fomento. No total, estes projetos captaramR$ 1.482.242,15que estão sendo gerenciados pelos próprios coordenadores,no IFSP.

Por meio deste edital, a PRP irá apoiar os pesquisadores contemplados com bolsa institucional, no período de julho a dezembro de 2021. Estes aturarão comomultiplicadores e participarão de uma comissão de capacitação docente para submissão a editais de fomento, apoiandooutrospesquisadores do IFSP contemplados no edital173/2021, cujo objetivo é justamente apoiar na escrita e submissão de projetos junto às agências de fomento.

As submissões para o edital 173/2021 continuam abertas até o dia15 de junho.

Conheça um poucodas propostascontempladasno Edital 172/2021:

1-Cogumelos da Mata Atlântica: diversidade e potencialidades de espécies comestíveis

Projeto coordenado pelo professor NelsonMenolliJr. doCâmpusSão Paulo, que conta com a participação de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais, como o professor David S.Hibbett, da ClarkUniversity(Worcester, MA, USA); o professor Cassius V.Stevani, do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP); o professor Diego CunhaZied, da Universidade Estadual Paulista (Unesp,Câmpusde Dracena), e as professoras Adriana de MelloGugliottae Vera Maria ValleVitali, do Instituto deBotânica — IBt(Secretaria do Meio Ambiente do Estado deSãoPaulo). Estudantes de graduação e treinamento técnico do IFSP e do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente doIBttambém participam do projeto.

O projeto temoobjetivodeconhecer os cogumelos comestíveis e espécies relacionadas de ocorrência em áreas de Mata Atlântica e estudar suas potencialidades de cultivo.Segundo o professorNelsonMenolli,o Brasil é um país ainda pouco explorado quanto à diversidade de fungos que ocorrem em nossos ecossistemas, sendo a Mata Atlântica o domínio fitogeográfico que se tem o maior registro de espécies de fungos para o país, com 2.695 espécies, incluindo 900 espécies demacrofungossilvestres, aqueles que ocorrem naturalmente em nossas matas e são conhecidos popularmente como cogumelos e orelha-de-pau.

De acordo com oMenolli, apesar da grande diversidade demacrofungossilvestres, o cultivo e a comercialização de cogumelos comestíveis no Brasil ainda estão restritos à utilização de isolados provenientes de países de clima temperado e limitados a poucas espécies.“Assim, a pesquisa sobre o potencial de cultivo de cogumelos silvestres pode contribuir para o conhecimento da diversidade demacrofungosno país e levar à descoberta de isolados com maior produtividade e melhor adaptados às condições locais",afimouo professor. Graças ao financiamento Fapesp e à contrapartida institucional do IFSP, está sendo possível a estruturação do “IFungiLab”, que representa o primeiro laboratório doCâmpusSão Paulo totalmente destinado à pesquisa na área de biologia e onde o projeto passa a ser executado inteiramente. Para saber mais sobre os projetos desenvolvidos pelo professor e sua equipe, acompanhe no Instagram os perfise.

2-Processos Avançados de Oxidação Aplicados na Degradação de Medicamentos Vencidos contendo Amoxicilina: Abordagem Química e Econômica

Projeto coordenado pelo professorAndré Luís de Castro Peixoto, doCâmpusCapivari,queconta com a colaboração do pesquisador Bruno Ramos (PQI-Poli-USP). Participaram como alunas de iniciação científica Mariana Cardoso Barros Ribeiro (PIBIFSP por dois anos e FAPESP por um ano) e Beatriz Santos Silva (PIBIFSP por dois anos), ambas alunas do curso superior de Tecnologia em Processos Químicos doCâmpusCapivari.

O projeto temoobjetivodefornecer suporte analítico em pesquisas ambientais que envolvem a mineralização de amoxicilina em efluentes aquosos.A pesquisafaz parte da linha de fomento FAPESP denominada Equipamentos Multiusuários (EMU; Projeto #2018/17913-2) e está associada ao projeto de auxílio regular da FAPESP denominado “Processos Avançados de Oxidação Aplicados na Degradação de Medicamentos Vencidos contendo Amoxicilina: Abordagem Química e Econômica” (Processo #2018/05698-0).

Projetos de pesquisa que envolvem a mineralização de contaminantes orgânicos tem como um dos principais métodos de análise a determinação de carbono orgânico total (TOC). Além da determinação de TOC, o equipamento adquirido com o projeto conta com análise de nitrogênio total (forma orgânica mais forma inorgânica do nitrogênio).

Segundo o professorAndré Peixoto,a aprovação dos projetospelaFAPESP foi essencial para alavancar a pesquisa noCâmpusCapivari, tendo nesses três anos proporcionado meios para o desenvolvimento de propostas de pesquisa de nível internacional. “Oprojeto veio preencher uma lacuna na literatura sobre o tipo de efluente estudado; a maioria dos trabalhos envolve a degradação de princípios ativos com elevado grau de pureza analítica dissolvidos em água”, contou.O pesquisador disse ainda, que alémdesse avanço científico, a parte mais gratificante foi a orientação das alunas de iniciação científica, as quaisdemonstraram grande amadurecimentodurante osanos deexecução doprojeto.

3-Caracterização de Minerais para Dosimetria Luminescente das Radiações Ionizantes

Projeto coordenado pelo professorNeiloTrindade, doCâmpusSão Paulo,queconta com a participação daprofessoraElisabeth MateusYoshimura(USP), e com a colaboração dosprofessoresRonaldo Santos da Silva (UFS) eLuiz G.Jacobsohn(ClemsonUniversity- USA). O projeto também conta comosbolsistasWalaceJunior Rodrigues da Silva (TT3-FAPESP), Alexia Oliveira Silva (IC-FAPESP) e Isabela Alves Ferreira (IC-PIBIFSP).

O projetoporobjetivo estudar materiais naturais que possam ser úteis para a dosimetria, que é o campo de atuação no qual se desenvolve métodos para uma determinação quantitativa da energia depositada em um determinado meio por radiações ionizantes direta ou indiretamente. Especificamente nessa proposta, será montado um sistema deradioluminescênciaacoplado com sistema de termoluminescência espectral (RL/TL).

Nesse projeto estão sendo adquiridos componentes como espectrômetro, fonte de raios X, fibras ópticas e fotomultiplicadora; posteriormente, será confeccionada uma câmara para o sistema, e será feita a interface deste com o computador. No caso dos minerais brasileiros, que são objeto da pesquisa, com a técnica de RL/TL, é possível estudar com profundidade os centros emissores, tanto para ter confiabilidade da gema adquirida quanto para correlacionar esses elementos com os que sejam responsáveis pelo sinal luminescente.

Segundo o professorNeiloTrindade, o equipamento ampliará o conhecimento sobre a luminescência de minerais brasileiros, assim como aplicações tecnológicas para os mesmos, em especial na área de dosimetria das radiações ionizantes.

4-Desenvolvimento de ligasbiofuncionaisde alta entropia para utilização como implantes biomédicos

Projeto coordenado pelo professorDiego RafaelNespequeCorrea, doCâmpusSorocaba,queconta com a participação de professores de diferentescâmpusdo IFSP, que fazem parte doGrupo de Pesquisa em Materiais Metálicos Avançados,entre eles,FábioBossoiVicente (CâmpusTupã), Marcos Ribeiro da Silva (CâmpusAraraquara), Raul Oliveira de Araújo (CâmpusBarretos) e José Roberto Severino Martins Júnior (CâmpusCaraguatatuba).

Oprojeto contaaindacom a colaboração do professorCarlos RobertoGrandinido Laboratório deAnelasticidadee Biomateriais da Faculdade de Ciências (UNESP -CâmpusBauru), do professorNilson Cristino da Cruz do Laboratório de Plasmas Tecnológicos do Instituto de Ciência e Tecnologia (UNESP -CâmpusSorocaba), e do pesquisador Luís Augusto Sousa Marques da Rocha daDTx-DigitalTransformationCoLAB,CâmpusAzurém, Guimarães (Portugal).Também participam do projeto osbolsistasJhulieneElenTorrento(Mestrado - FAPESP),RaphaellaBeatrizBarisonSecco (IC-PIBIFSP), BeatrizIsquierdoPires (IC-PIBIFSP), Miguel Alexandre dos SantosSettide Almeida (PIBIC-EM) eJullyade Andrade Bitencourt (PIBIC-EM).

A proposta é desenvolveruma nova classe de biomateriais metálicos para uso em implantes ortopédicos, odontológicos ou cardiovasculares. Utilizando o conceito de alta entropia, pretende-se desenvolver novas ligas à base de metais de baixo custo e não tóxicos, como Ti, Zr,Mo,Nb, Fe, Mn e Al, de forma a obter materiais com melhores propriedades mecânicas, resistência à corrosão e ao desgaste, e biocompatibilidade. Além disso, o projeto procurará modificar a superfície dos materiais, de forma a incluir propriedadesbiofuncionais, como ação bactericida,bioatividadee capacidade deosseointegração, possibilitando assim substituir os materiais comerciais tradicionais, comoo aço inoxidável, ligas de cobalto-cromo e de titânio.

Segundo o professorDiego Correa, o projeto poderá estabelecer uma nova linha de pesquisa na área de biomateriais metálicos no país. As ligas de alta entropia têm recebido grande atenção nas últimas décadas pelas indústrias de construção civil, naval e aeronáutica, dada as suas propriedades únicas frente aos materiais metálicos convencionais. Contudo, sua aplicação na área biomédica ainda é escassa, uma vez que demanda requisitos específicos para uso no corpo humano. Assim, o projeto tem a intenção de produzir e testar novas ligas de alta entropia para uso na substituição, regeneração e fixação de tecidos ósseos duros do nosso sistema esquelético. Como um resultado, o projeto pode contribuir significativamente para suprir a demanda crescente por biomateriais metálicos, garantindo assim uma melhora na saúde e na qualidade de vida da população em geral.

5-Estudo do recobrimento de ímãs permanentes de terras raras com óxido de grafeno na melhora da resistência à corrosão

Projeto coordenado peloprofessorJulioCesar SerafimCasini, doCâmpusSão José dos Campos,queconta com a participação externa dos pesquisadoresRubens Nunes de Faria Jr.,do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais,eIsolda Costa,Diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, ambos do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).O projeto tem por objetivo estudar o efeito da aplicação do óxido de grafeno e do grafeno como agente protetivo contra corrosão em ímãs permanentes de terras raras.

Segundo o professorJulioCasiniÍmãs permanentes de terras raras (NdFeBePrFeB) são amplamente utilizados em vários equipamentos, tais como motores elétricos e geradores eólicos, devido às suas excelentes propriedades magnéticas. Infelizmente estes ímãs não apresentam boa resistência a corrosão em ambientes específicos, o que limita seu uso, como por exemplo em aerogeradores em regiões litorâneas.

O estudo de melhoria na resistência à corrosão dos ímãs deNdFeBé de grande interesse para pesquisadores e fabricantes. Atualmente, a resistência à corrosão dos ímãsNdFeBé reforçada por revestimentos de multicamadaseletrodepositadoscom Ni-Cu-Ni que afetam nas propriedades magnéticas dos ímãs (devido à natureza desses elementos) além de produzir subprodutos não são ecologicamente corretos. Atualmente o projeto está em fase de testes de uma nova tecnologia de recobrimento que utiliza manufatura aditiva (impressão 3D) de um filamento a base de grafeno que irá imprimir um revestimento em torno do ímã.



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