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Pesquisadores do IFSP ajudam a desenvolver ventilador pulmonar de baixo custo

Profissionais do Instituto fazem parte de equipe articulada por pesquisadores da Poli-USP que desenvolveu o Inspire; respirador já foi testado com sucesso em humanos

  • Publicado: Terça, 28 de Abril de 2020, 19h30
  • Última atualização em Quinta, 30 de Abril de 2020, 15h49
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Pesquisadores do IFSP estão participando de uma equipe multidisciplinar articulada por profissionais da Escola Politécnica (Poli) da USP, que desenvolveu o projeto de um ventilador pulmonar emergencial para suprir a possível demanda do aparelho hospitalar devido à pandemia do Covid-19, o . A equipe envolve pesquisadores com ampla experiência nas áreas de engenharia biomédica, mecânica, mecatrônica, energia, eletrônica e de produção, além de experiência em prototipagem e testes de aparelhos utilizados na medicina.

Entre os membros da equipe desenvolvedora estão os professores do Câmpus Sorocaba André Martins e Sérgio Shimura, o diretor-geral, Denilson Mirim, e o aluno de iniciação científica, Anderson Blank. De acordo com Denilson, os pesquisadores do IFSP trabalharam principalmente para estabelecer a interface homem-máquina, na parte de programação em linguagem C, e a sua integração com o display touch screen do protótipo.

O protótipo é um ventilador pulmonar aberto de baixo custo, produzido totalmente com tecnologia nacional, que se utiliza de componentes amplamente disponíveis no mercado brasileiro. O desenvolvimento de protótipo está concluído, embora continue em constante aprimoramento.

Segundo Denilson, a equipe do Câmpus Sorocaba entregou nesta segunda (27) dois aparelhos na sua última versão. A partir de agora, o protótipo somente receberá modificações incrementais. “O IFSP ainda está participando desta etapa, incluindo novas funcionalidades que irão compor a versão final do Inspire. Posteriormente vamos participar do acompanhamento das fases de manufatura e testes”, contou.

De acordo com , nos dias 17, 18 e 19 de abril foram realizados estudos com quatro pacientes, nas dependências do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP. Segundo o documento, o INSPIRE foi considerado aprovado neste estudo, inclusive no modo assistido controlado por pressão, sem nenhuma intercorrência. O respirador ainda precisa ser aprovado pelos órgãos de validação da área da saúde, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para poder ser fabricado. De acordo com a equipe desenvolvedora, o respirador deverá custar 15 vezes menos que o modelo mais barato do mercado.

O professor Denilson ressaltou a importância de participar do desenvolvimento de uma solução tão necessária neste momento. Segundo ele,a sociedade passa por uma situação sem precedentes, tanto do ponto de vista da pandemia quantopor uma tentativa de negação da ciência jamais vista antes. “Nós, professores-pesquisadores, vemos neste contexto a oportunidade de contribuir com a sociedade em uma solução que poderá salvar vidas e também reafirmar o valor da ciência e das instituições públicas de ensino, que têm sido alvo da negação de sua importância para construção de um a sociedade mais justa e de oportunidades para nossa juventude, que será o futuro do nosso país”, afirmou.

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