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Publicado: Sexta, 28 de Fevereiro de 2025, 12h16 | Última atualização em Sexta, 28 de Fevereiro de 2025, 17h41 | Acessos: 6617

Março é dedicado inteiramente ao poder feminino, celebrando o Mês da História das Mulheres. Para celebrar, NUGS lança cartilha Ser Mulher, Ser Servidora

O 8 de março compõe nosso imaginário desde a infância pela celebração do Dia Internacional da Mulher, definitivamente instituído pela ONU no ano de 1975. A data marca uma série de conquistas femininas ao longo dos últimos anos, mas também serve como um alerta sobre os graves problemas de gênero que persistem em todo o mundo. O Dia Internacional da Mulher, em 08 de março, tem sido celebrado de alguma forma desde 1911.

Neste março de 2025, para além das homenagens, que as manifestações sobre as mulheres provoquem reflexão sobre a situação da mulher no Brasil e o quanto as relações sociais históricas podem favorecer ou dificultar nossas trajetórias. Sejam mulheres mães, mães solo, negras, indígenas, trans ou cis os índices de violência contra a mulher e feminicídios assustam – 1.128 mortes por feminicídio em 2024, 78.463 casos de estupro ao longo do mesmo ano, o que resultou em 214 vítimas por dia, uma média de nove ocorrências por hora, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).Ìý

O anuário da ONU publicado no dia 25 de novembro de 2024, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, aponta um dado estarrecedor, o assassinato de mulheres e meninas no mundo, que equivale a 140 mulheres mortas todos os dias.Ìý

Outros dados nos dão o retrato da falta de representatividade feminina nos espaços de poder, onde apesar da maioria da população e do eleitorado ser formada por mulheres os espaços de decisões políticas têm sido majoritariamente ocupados por homens, e as poucas mulheres que ocupam esses espaços sofrem com discriminações e o silenciamento de suas opiniões.

O Brasil tem um dos piores índices de desigualdades entre homens e mulheres na América Latina, segundo pesquisa da Insper. No mercado de trabalho, mulheres ganham cerca de 20,5% menos que homens, desempenhando as mesmas funções. Nas organizações, apenas 3% das mulheres ocupam cargos de liderança.

No IFSP, apesar de alguns avanços em termos de representatividade feminina, ainda é baixo o número de mulheres que ocupam posição de liderança (quantas são pró-reitoras? Quantas são DRGs?) o que demonstra que ainda há muito o que ser feito para reduzir a desigualdade entre gêneros.

Esses são alguns dos dados que retratam a luta diária das mulheres e os avanços que ainda temos por conquistar em relação à igualdade de direitos entre gêneros.

Para ampliar as possibilidades de discussão e debate qualificado sobre o tema, o NUGS lança a cartilha Ser mulher, ser servidora #ifspsemmisoginia. Porque todas, todos e todes que escolheram a profissão docente ou atuam no ambiente escolar fazem parte da organização de uma micro bolha social, que traz reflexos do que temos na sociedade, o melhor e o pior. Desta forma, faz parte do nosso papel profissional trabalhar para desenvolvermos pessoas capazes de respeitar, acolher e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.

Esta cartilha esclarece, acolhe e aponta caminhos para combatermos a misoginia, o machismo, o sexismo e outras formas de violência em nosso cotidiano. O feminismo é para TODAS, TODOS E TODES!

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